PESSACH e a característica resiliente FOCO

PESSACH e a característica resiliente FOCO

A festividade ajuda a manter o foco no ideal de homem livre em condições auto-sustentáveis e eticamente comprometidas.

Izabella Moreira de Lucena

Inicialmente, a festa de Pessach tinha o caráter agrícola-pastoril, pois estava associada ao período das colheitas e do crescimento do rebanho de ovelhas no período da primavera. A palavra Pessach deriva de um verbo que significa ‘mancar’ ou ‘pular’, provavelmente utilizada, segundo alguns historiadores, para descrever os primeiros passos vacilantes de uma ovelha recém-nascida. Entretanto, o sentido histórico vinculado à comemoração anual do Êxodo, ocorrido, também, na primavera, transcende em importância às celebrações de cunho agrícola e pastoril. E, assim, a palavra Pessach, reinterpretada, passou a ser compreendida como “passagem”, ou ainda, a passagem para a liberdade, significado maior da celebração desta festividade.

No âmbito religioso, acredita-se que se descortinou, a partir do Êxodo, o cenário através do qual Deus demonstrou suprema atenção para com Seu povo, preparando-o para a reafirmação da Aliança no Sinai. Com a entrega das tábuas no Monte Sinai, através da revelação de um código de ética, ficou claro que os ensinamentos precisavam ser “enfocados”, como base do sistema de orientação visando encontrar a Terra Prometida e ainda, que deveriam ser seguidos para o povo continuar merecendo a proteção divina.

No início da história judaica, desde a primeira comunicação entre Deus e Abraão, o fator territorial é posto em evidência, transformando-se em um objetivo a ser alcançado. Com o episódio do Êxodo, mais uma vez, este fator se destaca. A saída do Egito não implicava apenas na libertação dos escravizados. Existia uma consciência objetivada na jornada empreendida através do deserto. Não era um grupo de fugitivos a esmo, havia uma decisão clara sobre para onde o grupo estava indo. Focados, apesar de todas adversidades, o grupo se dirigiu firmemente à Terra Prometida, já apalavrada por Deus a seus ancestrais.

Durante o episódio do Êxodo, destacam-se duas formas de expressão da característica resiliente “foco”. A primeira é que, acreditando na atenção de Deus voltada à causa do povo, a consciência coletiva se mantém como fonte de propósito para atingir os objetivos, apesar das circunstâncias adversas. Outro exemplo é a abertura do Mar Vermelho, especialmente para a passagem dos israelitas em fuga. O simbolismo agregado a esse episódio transmite a noção de que se o senso de propósito for mantido e o código de ética seguido, os percalços poderão ser ultrapassados, através de uma relação recíproca entre Deus e o Seu povo.

Nas celebrações de Pessach há a preocupação em fazer com que, principalmente as crianças, se sensibilizem com a história de seus antepassados, guardando-a na memória. Para isso, segue-se um ensinamento contido em Êxodo 13:6-8, que diz: “Comerás pão sem fermento... Explicarás então a teu filho: isto é em memória do que o Senhor fez por mim, quando saí do Egito”. A força da memória histórica para os judeus parece mesmo desempenhar uma função bussolar, que orienta e facilita a capacidade de restabelecer perspectivas, restaurando forças para continuarem em busca dos objetivos.

Como o acontecimento histórico do Êxodo marcou o início da história de “um povo autoconsciente, com um senso de propósito e destino comuns” e como o evento caracterizou o rompimento do período de escravidão, a comemoração passou a ser uma celebração da liberdade.

Lançamento na Livraria da Vila, São Paulo


A Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis, na noite de 28 de novembro de 2011, foi o palco para o lançamento do livro Resiliência, Judaísmo e Cultura Organizacional, na cidade de São Paulo.

Izabella Lucena e Samuel Seibel, proprietário da Livraria da Vila

A noite de autógrafos foi precedida de uma palestra da autora Izabella Moreira de Lucena sobre Resiliência Judaica para uma platéia super interessada no assunto.

Para ver mais fotos do evento, clique aqui.

Resiliência, Judaísmo e Cultura organizacional no Midrash (RJ)

 O Centro Cultural Midrash, no Rio de Janeiro, abrigou dois eventos com Izabella Moreira de Lucena, a autora de Resiliência, Judaísmo e Cultura Organizacional - Inter-Relações e Reflexos, neste mês de novembro de 2011.

No dia 22, às 20h, houve o lançamento do livro precedido por um bate-papo em que a autora refletiu sobre por que os judeus não se diluíram no mundo como grupo étnico-cultural. 


Nesse encontro os participantes tiveram a oportunidade de conhecer as perguntas e hipóteses norteadoras da pesquisa, bem como  os conceitos e  descobertas que resultaram no livro. Izabella mostrou os diferenciais de sua abordagem acerca da resiliência humana e como defendeu a Resiliência Judaica como uma nova categoria dentro da Antropologia.

Já no dia 23 de novembro, no mesmo horário, Izabella promoveu um debate sobre como o judaísmo pode influenciar a cultura das empresas lideradas por judeus. Nesta ocasião ela mostrou como os imigrantes judeus e suas gerações subsequentes conseguiram fundar e consolidar empresas imprimindo características da resiliência judaica à cultura organizacional.

Veja mais detalhes sobre os eventos: dia 22 e dia 23.

O Midrash fica na Rua General Venâncio Flores, 184, no Leblon.

Menorah na TV com Izabella Lucena



A autora de "Resiliência, Judaísmo e Cultura Organizacional - Inter-relações e Reflexos", Izabella Moreira de Lucena, foi a entrevistada de Ronaldo Gomlevsky durante o programa Menorah na TV exibido no dia 26 de outubro de 2011.

Acolhida calorosa no Rio de Janeiro


 A psicóloga e antropóloga Izabella Moreira de Lucena, diretora do LI.TER.ATO - Provocação Cultural, lançou na noite de quarta-feira (05/10/2011) seu livro "Resiliência, Judaísmo e Cultura Organizacional, Inter-relações e Reflexos" na prestigiada Livraria da Travessa do Shoping Leblon, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Izabella fez uma palestra sobre Resiliência Judaica, a nova categoria da Antropologia que foi catalogada e definida por ela durante sua pesquisa de mestrado, que resultou no livro.

Izabella ficou muito feliz com este lançamento do seu livro, principalmente pela ótima acolhida que recebeu no Rio de Janeiro. "Uma psicóloga que estava na plateia me disse, emocionada, que, com a minha palestra, eu a tinha estimulado a estudar sobre resiliência. Este é um dos melhores feedbacks que eu poderia ter recebido, é uma prova de que consegui transmitir o meu recado", afirmou.

Além da calorosa acolhida a seu livro pela comunidade judaica no Rio, que divulgou fortemente o evento em seus jornais e gravou duas entrevistas para TV com a autora durante sua passagem pela cidade, a felicidade de Izabella com o evento teve também um ingrediente familiar. Camila Lucena, irmã de Izabella, e o marido, Leonardo Miranda, que moram em Recife, apareceram de surpresa na livraria.

Conseguir fazer um lançamento com palestra na Livraria da Travessa do Shopping Leblon não é fácil nem para os cariocas, pois este espaço é muito disputado.Veja fotos do evento clicando aqui.

Em Recife, Izabella lançou seu livro durante a Fliporto 2010.

Resiliência, Judaísmo e Cultura Organizacional é lançado no Rio de Janeiro

No dia 05 de outubro de 2011, das 19h às 21h, o livro Resiliência, Judaísmo e Cultura Organizacional será lançado na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro.

Durante o evento, a autora Izabella Moreira de Lucena fará uma palestra sobre o tema RESILIÊNCIA, a partir das 19h30. 

A entrada é franca. Confirme a sua presença na página especialmente criada para o evento no Facebook:

http://www.facebook.com/event.php?eid=247573081952348